fevereiro 12, 2009

28. O que é a ressurreição?

Muito simplesmente, a ressurreição é a superação ou o domínio da morte. É um novo despertar ou um renascimento, uma mudança da mente a respeito do significado do mundo. É a aceitação da interpretação do Espírito Santo sobre o propósito do mundo, a aceitação da expiação para si mesmo. É o fim dos sonhos de miséria e a feliz consciência do sonho final do Espírito Santo. É o reconhecimento das dádivas de Deus. É o sonho no qual o corpo funciona perfeitamente, sem outra função que não seja a comunicação. É a lição na qual termina a aprendizagem, pois ela é consumada e ultrapassada com isso. É o convite a Deus para que dê o Seu passo final. É o abandono de todos os outros propósitos, todos os outros interesses, todos os outros desejos e todas as outras preocupações. É o desejo único do Filho pelo Pai. 2. A ressurreição é a negação da morte, ao ser a afirmação da vida. Assim, todos os pensamentos do mundo são alterados. A vida, agora, é reconhecida como salvação e qualquer tipo de dor e miséria percebido como inferno. O amor já não é temido, mas alegremente bem recebido. Os ídolos desaparecem e a lembrança de Deus brilha sem impedimento através do mundo. A face de Cristo é vista em cada coisa viva e nada é mantido no escuro, à parte da luz do perdão. Não há mais nenhum pesar sobre a terra. A alegria do Céu, veio até ela. 3. Aqui termina o programa de aprendizagem. Daqui em diante não há necessidade de orientações. A visão foi totalmente corrigida e todos os erros foram desfeitos. O ataque não tem significado e veio a paz. A meta do plano de aprendizagem foi conseguida. Os pensamentos voltam-se para o Céu e afastam-se do inferno. Todos os desejos são satisfeitos, pois o que permanece sem resposta ou incompleto? A última ilusão espalha-se sobre o mundo inteiro, perdoando todas as coisas e substituindo todos os ataques. A transformação total é realizada. Nada resta para contradizer o Verbo de Deus. Não há oposição à verdade. E, agora, finalmente, a verdade pode vir. Como virá rapidamente quando lhe for pedido para entrar e envolver tal mundo! 4. Todos os corações vivos estão tranqüilos num movimento de profunda expectativa, pois, agora, o tempo das coisas que duram para sempre está mais próximo. Não há morte. O Filho de Deus é livre. E na sua liberdade está o fim do medo. Não há mais lugares escondidos na terra, capazes de esconder ilusões doentias, sonhos de medo e interpretações erradas do universo. Todas as coisas são vistas na luz e, na luz, o propósito delas é transformado e compreendido. E nós, crianças de Deus, erguemo-nos do pó e contemplamos a nossa perfeita impecabilidade. A canção do Céu soa através do mundo à medida em que ele é elevado e trazido à verdade. 5. Agora, não existem distinções. As diferenças desapareceram e o Amor olha para Si Mesmo. O que mais é necessário ver? O que sobra que a visão possa realizar? Nós vimos a face de Cristo, a Sua impecabilidade, o Seu Amor por detrás de todas as formas, além de todos os propósitos. Santos somos nós porque, de fato, a Sua santidade libertou-nos! E aceitamos a Sua santidade como nossa, tal como é. Como Deus nos criou, assim seremos para todo o sempre e não desejamos nada a não ser que a Sua Vontade seja a nossa. As ilusões de outra vontade perderam-se, pois a unidade do propósito foi encontrada. 6. Estas coisas esperam por todos nós, mas ainda não estamos preparados para lhes dar as boas-vindas com alegria. Enquanto qualquer mente permanecer possuída por sonhos maus, o pensamento do inferno é real. Os professores de Deus têm como meta despertar as mentes dos que estão a dormir e de ver aí a visão da face de Cristo, para que ela tome o lugar do que eles sonham. O pensamento que assassina é substituído pela bênção. O julgamento é posto de lado e entregue Àquele cuja função é julgar. E, no Seu julgamento final, a verdade sobre o Filho santo de Deus é restaurada. Ele é redimido, pois ouviu o Verbo de Deus e compreendeu o seu significado. Ele é livre, porque permitiu que a Voz de Deus proclamasse a verdade. E todos aqueles que, antes, procurava crucificar, ressurgem com ele, ao seu lado, à medida em que se prepara, com eles, para encontrar o seu Deus.