fevereiro 12, 2009

12. Quantos professores de Deus são necessários para salvar o mundo?

Quantos professores de Deus sãonecessários para salvar o mundo? 1. A resposta a esta pergunta é: - um. Um professor totalmente perfeito, cuja aprendizagem está completa, é o suficiente. Este, santificado e redimido, torna-se o Ser que é o Filho de Deus. Ele, que sempre foi totalmente espírito, agora não mais se vê como um corpo, nem mesmo em um corpo. Por conseguinte, não tem limites. E não tendo limites, os seus pensamentos estão unidos aos de Deus para sempre. A sua percepção de si mesmo baseia-se no julgamento de Deus e traz os Seus pensamentos às mentes ainda iludidas. Ele é para sempre um, porque é como Deus o criou. Ele aceitou Cristo e está salvo. 2. Assim, o filho do homem torna-se o Filho de Deus. Não é realmente uma mudança, é uma mudança de mente. Nada externo se altera, mas tudo internamente reflete agora só o Amor de Deus. Deus já não pode ser temido, porque a mente não vê nenhuma causa para a punição. Os professores de Deus parecem ser muitos, pois essa é a necessidade do mundo. No entanto, unidos num só propósito, propósito esse que compartilham com Deus, como poderiam estar separados uns dos outros? Que importa, então, se aparecem em muitas formas? As suas sementes são uma só; a sua união é completa. E Deus, agora, trabalha através deles como se fossem um, pois é isso o que são. 3. Por que é necessária a ilusão de serem muitos? Somente porque a realidade não é compreensível para os iludidos. Raros são os que podem ouvir a Voz de Deus de qualquer maneira que seja, e mesmo estes não podem comunicar as mensagens Dele através do Espírito Santo, que lhas deu. Os professores de Deus necessitam de um veículo através do qual a comunicação se torne possível para aqueles que não reconhecem que são espírito. Um corpo, esses podem ver. Uma voz podem compreender e ouvir o medo que a verdade encontraria neles. Não te esqueças de que a verdade só pode vir onde é bem-vinda sem medo. Assim, os professores de Deus precisam de um corpo, pois a sua unidade não poderia ser reconhecida diretamente. 4. Entretanto, o que faz os professores de Deus é o seu reconhecimento de qual é o verdadeiro propósito do corpo. À medida em que avançam na sua profissão, cada vez mais se apercebem de que a função do corpo é apenas deixar que a Voz de Deus fale através dele para ouvidos humanos. Esses ouvidos carregarão para a mente do ouvinte mensagens que não são deste mundo, as quais a mente compreenderá devido à Fonte donde provêem. Desta compreensão virá o reconhecimento, nesse novo professor de Deus, de qual é realmente o propósito do corpo, do único uso que realmente existe para ele. Esta lição é suficiente para permitir a entrada do pensamento da unidade, e o que é um é reconhecido como um. Os professores de Deus parecem compartilhar a ilusão da separação mas, devido ao propósito com que usam o corpo, não acreditam na ilusão apesar das aparências. 5. A lição central é sempre esta: seja o que for que o corpo seja para ti, é isso que ele virá a ser para ti. Usa-o para o pecado ou para o ataque, que é o mesmo que pecado, e vê-lo-ás como pecaminoso. Porque é pecaminoso é fraco e, ao ser fraco, sofre e morre. Usa-o para trazer o Verbo de Deus àqueles que não O têm e o corpo torna-se santo. Por ser santo, não pode adoecer, nem pode morrer. Quando a sua utilidade finda, é posto de lado e isto é tudo. A mente toma esta decisão assim como toma todas as decisões que são responsáveis pela condição do corpo. Contudo, o professor de Deus não toma esta decisão sozinho. Fazê-lo seria dar ao corpo outro propósito além daquele que o mantém santo. A Voz de Deus vai dizer-lhe quando está cumprido o seu papel, tal como essa Voz lhe diz qual é a sua função. Ele não sofre nem por ir nem por ficar. Agora, a doença, para ele, é impossível. 6. A unicidade e a doença não podem coexistir. Os professores de Deus escolhem olhar para os sonhos durante algum tempo. É uma escolha consciente. Pois aprenderam que todas as escolhas são feitas conscientemente, com total conhecimento da suas conseqüências. O sonho diz o contrário, mas quem depositaria a sua fé em sonhos uma vez que foram reconhecidos pelo são? A consciência do sonhar é a função real dos professores de Deus. Eles observam as figuras dos sonhos a ir a vir, a deslocarem-se e a mudarem, a sofrerem e a morrerem. Apesar disso, não são enganados pelo que vêem. Reconhecem que contemplar uma figura de sonho como doente e separada não é mais real do que considerá-la saudável e bonita. Só a unidade não é coisa de sonhos. E é isso que os professores de Deus reconhecem por detrás do sonho, além de todas as aparências e ainda assim como algo que, com toda a certeza lhes pertence.